O dia 08 de março é dedicado para celebrar a luta pelos direitos das mulheres, por isso, desta vez além de homenagear todas as mulheres do mundo, queremos enfatizar, uma mulher de Brasília, que está entrando para a história do Brasil. Mais um motivo para comemorar.

A Coronel Mônica de Mesquita Miranda, é a primeira mulher nomeada Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), e da história dos Corpos de Bombeiros do Brasil. Ela começou a carreira ainda na faculdade, quando estagiou no CBMDF. Formada em psicologia, ela entrou na corporação em 1993 através de concurso público, já que tinha vontade de seguir carreira militar, na Marinha, onde o pai construiu história.

“ A mulher na Segurança Pública precisa ter uma ética que privilegie o diálogo e a inclusão. Isso é fruto de todos os papeis sociais que desempenhamos ao logo da nossa jornada. Muitas batalhas já foram vencidas, no sentido de provar que somos capazes, mas os desafios persistem, e com eles a nossa vontade de superá-los. Perseveremos, pois assim construiremos uma sociedade mais justa e igualitária, onde as mulheres podem ser também as protagonistas desta história. ”

 

Perita em incêndio, inclusive pioneira como perita mulher, ela afirma que deseja dedicar a missão recebida focando na maior riqueza, que segundo ela, são os recursos humanos, já que a sua primeira atividade foi como Chefe da Sessão de psicologia da academia de bombeiros, passando pelo centro de assistência. Ela também atuou pela ouvidoria da Casa Militar e pela Secretaria de Segurança Pública até voltar para a corporação para finalizar a sua carreira.

A Coronel Mônica, como é conhecida, aceitou o convite para ser a Comandante-Geral do CBMDF e foi nomeada no dia 4 de janeiro de 2023. Hoje, além de mulher, mãe e profissional, ela é inspiração para as mulheres que desejam colocar seus sonhos em prática, tira-los do papel e  realiza-los.

“Sonhar a gente sempre sonha, mas eu sabia que o caminho seria muito difícil porque era um cargo predominantemente masculino, eu realmente me surpreendi, não esperava. Quando a nomeação foi publicada, acreditei que tudo nessa vida é possível, que nós mulheres podemos chegar onde quiser e que vale a pena sonhar. ”

 

O Arquivo Público do DF se orgulha em ter mais de 60% de seu quadro de servidores, mulheres, isso mostra que o lugar da mulher é onde ela quiser e deseja a todas a mulheres, muitas conquistas, muitas histórias felizes e muitas alegrias!