Governo do Distrito Federal
Governo do Distrito Federal
20/09/17 às 14h16 - Atualizado em 21/03/24 às 15h39

Galeria de Prefeitos e Governadores

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A Prefeitura do Distrito Federal foi criada pela Lei nº 3.751 de 13 de abril de 1960, sendo seu primeiro Prefeito, o então Presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil – Novacap. Em 17 de outubro de 1969, pela Emenda Constitucional nº 1, o Distrito Federal passa a ser dirigido por governadores. No acervo do Arquivo Público é possível pesquisar vários documentos textuais e iconográficos sobre a gestão desses governantes.

 

 

 

 

Israel Pinheiro da Silva – (17/04/1960 a 31/01/1961)

 

Mineiro de Caeté, em janeiro de 1896, Israel Pinheiro era filho do político João Pinheiro da Silva, que governou o estado de Minas Gerais em 1906. Quando foi convidado por Juscelino Kubitschek a assumir a presidência da Novacap, em 1956, já contava com extensa biografia pública, sendo pioneiro no segmento de metalurgia e da siderurgia no país, indicado em 1942, por Getúlio Vargas, para liderar a Companhia do Vale do Rio Doce.

 

Depois de comandar a construção de Brasília, torna-se o primeiro prefeito de Brasília, governando até a posse de Jânio Quadros em 31/01/1961. Além de responsável pela condução da construção de Brasília, foi também o responsável pela criação de diversos órgãos necessários para organização administrativa da Nova Capital, entre eles: as Secretarias Gerais de Administração e Assistência, que depois foram subdivididas em outras Secretarias e departamentos, a Fundação Educacional, Fundação Hospitalar e Fundação Zoobotânica. Foi ainda governador de Minas Gerais em 1965. Faleceu em 6 de julho de 1973, em Belo Horizonte, aos 77 anos.

 

 


Segismundo de Araújo Mello – (05/05/1960 a 05/08/1960) (Prefeito interino)

 

Nascido em Luziânia, estado de Goiás, em abril de 1915, foi o primeiro Secretário de Governo do Distrito Federal, presidente da Novacap e prefeito interino de maio a agosto de 1960. Teve papel importante no processo de mudança da capital para a região central do país. Foi também conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

 

 


Bayard Lucas de Lima – (01/02/1961 a 06/02/1961) (Prefeito interino)

 

Nascido em Bagé, estado do Rio Grande do Sul, em maio de 1906, formou-se em Medicina. Ocupou o governo do DF por cinco dias em fevereiro de 1961, durante a presidência de Jânio Quadros. Foi Secretário de Saúde e Educação na gestão de Israel Pinheiro e Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul. Exerceu como médico em Brasília, diversas funções, dentre elas, a de Diretor do Hospital Distrital, atual Hospital de Base de Brasília.

 

 


Paulo de Tarso Santos – (6/02/1961 a 25/08/1961)

 

De família abastada do interior de São Paulo, Paulo de Tarso nasceu em Araxá (MG) em janeiro de 1926. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo, começou a carreira política em 1955 como vereador por São Paulo pelo Partido Democrata Cristão (PDC). Em 1959 foi eleito deputado federal, começando, assim, sua intensa relação com a cidade. Importante parceiro na candidatura de Jânio Quadros, tem o reconhecimento pelos seus serviços prestados com a indicação como prefeito de Brasília em fevereiro de 1961.

 

Entre suas medidas estão a implantação de estrutura administrativa da prefeitura e a urbanização da Asa Norte e do Núcleo Bandeirante, então denominada Cidade Livre. Também foi criado no seu governo a empresa de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), a companhia de energia CEB e a contratação de médicos e professores de outros estados para atuar na nova capital.

 

Foi o prefeito Paulo de Tarso quem recebeu o guerrilheiro Ernesto “Che” Guevara durante sua visita à Brasília, levando o líder cubano para sobrevoar a nova capital.

 

Após a renúncia de Jânio Quadros, deixa a prefeitura de Brasília e assume o ministério da Educação e Cultura no governo de João Goulart. Entre os integrantes de sua equipe estavam Darcy Ribeiro, José Serra, Herbert de Souza, o Betinho e Paulo Freire, que implantou o seu método de alfabetização de adultos. Com o Golpe Militar, se exilou no Chile até 1970. Ao regressar, abriu escritório de advocacia até assumir a secretária de educação e cultura do governo Franco Montoro, em São Paulo.

 


Diogo Lordello d Mello – (26/08/1961 a 13/10/1961)

 

Nascido no município baiano de Ruy Barbosa, o advogado Diogo Lordello tinha extensa carreira acadêmcia com passagem, inclusive, pela Universidade norte-americana de Yale, onde se especializou em Comunicações. Entre 1953 e 1954 cursou o doutorado em Administração Pública na Universidade do Sul da Califórnia e em 1961 foi nomeado pelo Presidente da República Secretário-Geral de Administração da Prefeitura do Distrito Federal. Posteriormente, entre setembro e outubro do mesmo ano administrou a nova capital como prefeito interino.

 


Ângelo Dário Rizzi – (13/10/1961 a 6/11/1961)

 

Paulista de Pedreira, Dário Rizzi ocupou interinamente a prefeitura entre outubro e novembro de 1961 no regime parlamentarista do primeiro ministro Tancredo Neves.

 

 


José Sette Câmara Filho – (6/11/1961 a 22/08/1962)

 

José Sette é mineiro de Alfenas (MG). Diplomata, foi chefe da Casa Civil do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Em 1960 chegou ao governo do Estado de Guanabara. Durante seu mandato como prefeito de Brasília destacam-se a implantação dos jardins e elaboração de 15 superquadras da Asa Sul. Entre 1978 a 1987 foi membro da Corte Internacional de Haia. Faleceu em maio de 2002, aos 82 anos.

 


Ivo de Magalhães – (28/08/1962 a 31/03/1964)

 

Formado em engenharia pela Escola de Engenharia da UFRJ, o carioca Ivo de Magalhães substitui José Sette Câmara a convite do presidente João Goulart. Entre as principais realizações de seu governo estão a implantação do mercado SAB, além da construção do Parque Gama e do Hospital da mesma cidade. Com a chegada dos militares ao poder em 1964 buscou exílio no Uruguai.

 


Luiz Carlos Victor Pujol – (03/4/1964 a 09/4/1964)

 

 O paulista Luiz Carlos Pujol assumiu a prefeitura de Brasília por apenas três dias antes exerceu várias funções públicas no governo federal antes de assumir a prefeitura interina de Brasília.

 


Ivan de Souza Mendes – (9/04/1964 a 18/05/1964)

 

General do Exército, o carioca Ivan Mendes foi o único militar a ocupar a prefeitura de Brasília. Cargo que exerceu na condição de interino de abril a maio de 1964. Durante o governo Sarney chefiou o SNI – Serviço Nacional de Informações. Esteve à frente da Escola de Comando e Estado Maior do Exército.

 


Plínio Reis de Catanhede Almeida – (18/05/1964 a 15/03/1967)

 

Nomeado pelo presidente Castelo Branco, Plínio Almeida estruturou de modo definitivo a Prefeitura do Distrito Federal entre maio de 1964 e março de 1967. Levou para a prefeitura sua experiência administrativa à frente da presidência do IAPI e do IAPC, superintendência do Porto do Rio de Janeiro, Viação do Governo Parlamentarista e CISIPA. Durante o seu foi inaugurado o Hospital da L2, hoje HMIB (Hospital Materno Infantil de Brasília).

 


Wadjô da Costa Gomide – (31/03/1967 a 30/10/1969)

 

Wadjô Gomide foi o último ocupante do cargo na condição de prefeito. Isso porque na próxima gestão o ocupante da cadeira seria denominado governador. Goiano de Catalão, Gomide chegou à Brasília aos 27 anos, o que lhe confere condição de pioneiro. Engenheiro Civil formado pela Universidade de Minas Gerais, ocupou vários cargos de destaque no governo do Distrito Federal antes de assumir a prefeitura da cidade como o Departamento De Edificações e Assistência da Diretoria da Novacap, além de subprefeito do Núcleo Bandeirante.

 

Em seu governo foram realizadas grandes obras como a construção do Palácio do Buriti, a criação da Bandeira e do Brasão de Armas do Distrito Federal, além das instalações da Companhia Telefônica de Brasília (COTELB) e CEB (Companhia de Eletricidade de Brasília).

A emancipação da cidade do Guará surgiu em seu governo.

 


Hélio Prates da Silveira (12/11/1969 a 02/04/1974)

 

Gaúcho de São Gabriel, Hélio Prates da Silveira chegou ao governo do Distrito Federal após sucessivos cargos na área militar. Foi como tenente-coronel que ocupou o cargo de primeiro governador do Distrito Federal entre 1969 a 1974. No seu governo foram construídos a Ponte das Garças (Gilberto Salomão), o Ginásio Nilson Nelson e Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Foi presidente da Companhia de Erradicação das Invasões (CEI), que deu origem à cidade de Ceilândia em março de 1971.

 


Antônio Avancini Fragomeni – (24/01/1973 a 29/01/1973)

 

O gaúcho Antônio Avancini ocupou o cargo de governo por cinco dias em janeiro de 1971. Economista, fez carreira no Banco do Brasil. No governo do Distrito Federal foi secretário de Finanças e presidente do Banco de Brasília (BRB), quando assumiu o governo do Distrito Federal.

 

 


Octávio Odílio de Oliveira Bittencourt – (14/03/1974 a 02/04/1974)

 

O gaúcho Antônio Avancini ocupou o cargo de governo por cinco dias em janeiro de 1971. Economista, fez carreira no Banco do Brasil. No governo do Distrito Federal foi secretário de Finanças e presidente do Banco de Brasília (BRB), quando assumiu o governo do Distrito Federal.

 


Elmo Serejo Farias – (02/04/1974 a 29/03/1979)

 

Nascido no Maranhão, Elmo Serejo foi nomeado governador do Distrito Federal pelo presidente Ernesto Geisel, notabilizando por fazer uma revolução no sistema viário da cidade. Entre as obras do seu governo destacam a Ponte Costa e Silva, viadutos da W3 Sul e Norte, Via Estrutural e duplicação da L2 Norte, Viaduto do Setor Militar Urbano, o Parque Rogério Piton Farias, hoje Parque da Cidade, Dona Sarah Kubitschek.

 

 


Aimé Alcibíades Silveira Lamaison – (29/03/1979 a 02/07/1982)

 

Coronel do Exército, Aimé Alcibíades era gaúcho de Passo Fundo e exerceu vários cargos no Distrito Federal antes de ser governador como a Segurança Pública do Distrito Federal e Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. A Rodoferroviária e as instalações atuais da Novacap estão entre algumas medidas importantes do seu governo.

 

 


 

José Ornellas de Souza Filho – (02/07/1982 a 03/04/1985)

 

O Coronel do Exército carioca José Ornellas ocupou cargos importantes na esfera militar e civil antes de assumir o governo do Distrito Federal. No seu governo destacam-se as rodovias DF-250, trecho do entroncamento da DF-130/DF-250, BR-040 Km “0” divisa do DF/GO, BR-251 Brasília/Unaí e DF-180 Brazlândia até a divisa do Distrito Federal e Goiás.

 

No seu governo defendeu o decreto de criação do Arquivo Público do Distrito Federal, assinado por ele.

 


Ronaldo Costa Couto – (03/04/1985 a 08/05/1985)

 

Mineiro de Luz, o economista e historiador Ronaldo Costa Couto cursou Doutorado em História pela Sorbone, na França. Começou a vida profissional como jornalista em 1962, dedicando-se a pesquisas e estudos de interesse do setor público estadual de Minas Gerais. Entre 1974 e 1975 ocupou o cargo de Superintendente geral do desenvolvimento da Companhia Vale do Rio Doce. Esteve à frente de cargos importantes nos governos do Rio de Janeiro e Minas Gerais, como a presidência do Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais do governo de Tancredo Neves. Entre 1985 e 1987 acumulou o cargo de Ministro do Interior com o de governador do Distrito Federal. É autor do premiado livro Brasília Kubitschek de Oliveira, obra que conta a história de Brasília a partir da trajetória de JK.

 

 


 

José Aparecido de Oliveira – (08/05/1985 a 20/09/1988)

 

Nasceu em Conceição do Mato Dentro (MG) em fevereiro de 1929. Começou a carreira como jornalista, comentando sobre política no Jornal Informe Comercial, colaborando na Rádio Inconfidentes e Diários Associados. Integrante da União Democrática Nacional (UDN), foi forte opositor de Juscelino Kubitschek no governo do Distrito Federal. Nesse período participou ativamente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e da Associação Mineira de Imprensa. Em 1953 representou o Brasil no I Congresso Mundial de Jornalistas realizado no Chile em 1953. No ano seguinte foi chefe de gabinete do prefeito de Belo Horizonte, Celso Melo de Azevedo. Foi por indicação de José Sarney que José Aparecido ocupou o cargo de governador do Distrito Federal entre maio de 1985 e setembro de 1988.

 

Um dos grandes legados de sua administração foi trabalhar sistematicamente para o tombamento de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade. O que viria a acontecer em 7 de dezembro de 1987. Outros feitos de seu governo foi a construção do Panteão da Democracia e da Liberdade, Pira da Pátria, Museu de Arte Moderna, do Gran-Circo Lar e da Casa do Cantador estão entre as obras do seu governo. Em dezembro de 1992 o presidente Itamar Franco nomeou José Aparecido embaixador em Lisboa, Portugal. Faleceu em outubro de 2007.

 


Guy Affonso de Almeida Gonçalvez – (Governador interino várias vezes de 1985 a 1988)

 

De formação jornalística, o mineiro Guy Affonso era chefe da Casa Civil do governo de José Aparecido quando assumiu o governo interino por várias vezes entre 1985 e 1988.

 


 

Joaquim Domingos Roriz – (20/09/1988 a 12/03/1990)

 

O goiano Joaquim Roriz é formado em economia e começou a carreira como empresário até ser eleito vereador por Luziânia, sua cidade natal, em 1961. Em 1978 foi eleito deputado estadual e em 1982 deputado federal. Em 1986, vice-governador de Goiás na chapa de Onofre Quinan. Nos anos de 1986, 1987 e 1988 foi interventor Estadual no município de Goiânia, nomeado governador biônico do Distrito Federal em novembro de 1988 pelo então presidente José Sarney. Uma das principais ações de seu primeiro governo foi a criação da cidade satélite de Samambaia, reforma de postos de saúde, além de inúmeras obras e serviços de urbanização.

 

Assumiu o ministério da Agricultura e Reforma Agrária no governo Collor por 15 dias, renunciando ao cargo para disputar o governo do Distrito Federal, de onde saiu vencedor. Em 2006 é eleito senador da república. É pai das deputadas Liliane e Jaqueline Roriz.


 

Wanderley Vallim – (9/03/1990 a 01/01/1991)

 

Vice-governador de Joaquim Roriz, o paulista Wanderley Vallim foi o responsável por inaugurar o acesso à Agrovila São Sebastião (DF-135), a Rodovia Diogo Machado de Araújo (DF-140) e o Pavilhão de Feira e Eventos do Parque da Cidade. Também atuou no ramo da hotelaria.

 

 


 

Joaquim Domingos Roriz – (01/01/1991 a 31/12/1994)

 

No seu segundo mandato Joaquim Roriz construiu e inaugurou o metrô de Brasília trecho ParkShopping à Samambaia. Também construiu várias unidades de Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC), além de implementação do sistema de iluminação pública e serviços de infraestrutura de água potável e esgotos sanitários da CAESB.

 


 

 

 

Márcia Kubitschek – (Governadora interina várias vezes de 1991 a 1994)

Filha de Juscelino Kubitschek, Márcia Kubitschek foi deputada Constituinte de 1986 e Vice-Governadora do Distrito Federal entre 1991 a 1994 na chapa de Joaquim Roriz. Mãe de duas filhas, morreu em agosto de 2000, aos 56 anos. Na época estava à frente da vice-presidência da Embratur.

 

 


 

Benício Tavares da Cunha Mello – (20/09/1993 a 26/09/1993)

 

Nascido no Rio de Janeiro em abril de 1956, no Rio de Janeiro, Benício Tavares vive em Brasília desde 1960, ano de fundação da cidade. Formado em Administração de Empresas e Técnico Legislativo do Senado Federal desde a década de 70, começou a vida política quando se destacou como chefe de gabinete do senador Maurício Correia, no início da década de 80. Em 1990 conseguiu se eleger deputado distrital pela primeira vez. De 1993 a 1994 foi presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, período em que exerceu o cargo de governador interino do Distrito Federal.

 Paraplégico, vítima de acidente de carro, é engajado na luta em defesa dos portadores de necessidades especiais. Em 1975 foi um dos fundadores da Associação dos Deficientes Físicos de Brasília (ADFB). Como parlamentar, é autor da maioria da legislação que beneficia portadores de necessidades especiais no Distrito Federal.

 


 

Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque (01/01/1995 a 31/12/1998)

 

Engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Pernambuco, o pernambucano Cristovam Buarque é Doutor em Economia pela Sorbonne, Paris, em 1973. Entre 1973 a 1979 trabalhou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington e a partir de 1979 passou a lecionar na Universidade de Brasília. Foi reitor da UnB entre 1985 a 1989 e assumiu o governo do Distrito Federal de 1995 a 1998.

 

 Durante o seu governo implantou o Programa Bolsa-Escola e a 4ª faixa da Ponte Bragueto, Ala Central do Complexo Aeroportuário de Brasília e Centros de Ensino. No seu governo também foi institucionalizado uma iniciativa que ganhou repercussão nacional, o respeito à faixa de pedestre. Em 2002 foi eleito senador no Distrito Federal e nomeado ministro da Educação do governo Lula. Em 2006 foi candidato à presidência da República pelo PDT. Atualmente ocupa novamente uma cadeira no senado brasileiro.


 

Arlete Avelar Sampaio – (Governadora interina várias vezes de 1995 a 1998)

 

Nascida em Iagiba (BA), desde 1971 vive em Brasília. Formada em medicina pela UnB, especializou-se em saúde pública. Em 1994 foi eleita vice-governadora ao lado de Cristovam Buarque, onde teve oportunidade de assumir o governo interino do DF algumas vezes. Em 2002 foi eleita deputada distrital e durante o governo de Agnelo Queiróz assumiu a secretaria de Desenvolvimento Social até janeiro de 2012, quando retornou à Câmara Legislativa do DF.

 


 

Joaquim Domingos Roriz – (01/01/1999 a 31/12/2002)

 

Nesse período destaca como medida do seu governo o Serviço de Atendimento ao Cidadão, o Na Hora, a construção e inauguração do balão do Aeroporto, Viaduto de Samambaia, Viaduto do Balão do Torto e dos restaurantes comunitários de Samambaia, Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. Também inaugurou a Ponte JK e a construção do Hospital do Paranoá.

 


 

Benedito Augusto Domingos – (Governador Interino várias vezes de 1999 a 2002)

 

Mineiro de São Sebastião do Paraíso (MG), Benedito Domingos chegou à capital em 1958 aos 24 anos. Formado em Direito, foi indicado como administrador regional de Taguatinga em 1979, se elegendo deputado federal em 1990. Reeleito em 1994, foi vice-governador de Joaquim Roriz em 1998.

 


 

Joaquim Domingos Roriz – (01/012003 a 31/03/2006)

 

Eleito governador pela quarta vez, Roriz criou nesse governo o Programa Renda Universitária, deu início à construção da Biblioteca do Complexo da República e Museu Nacional, além de ter reformado e ampliado o Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Também revitalizou o sistema viário do Pistão Sul.

 

 


Maria de Lourdes Abadia – (Governadora interina várias vezes de 2003 a 2006)

 

Nascida em Bela Vista (GO), Maria Abadia é professora e assistente social. Em 1971, foi administradora regional de Ceilândia, permanecendo no cargo durante 14 anos. Em 1987 foi eleita deputada federal e em 1991 deputada distrital. Quatro anos, no governo de Cristovam Buarque, foi nomeada secretária de Turismo do Distrito Federal. Em 1999 voltou a ser eleita deputada federal. De 2003 a 2006 assumiu a vice-governadoria do Distrito Federal na chapa de Joaquim Roriz.

 

 


Fábio Barcellos – (Governador interino várias vezes de 2004 a 2006)

 

 Eleito três vezes presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal, o carioca Fábio Barcellos desempenhou papel fundamental nas conquistas da categoria. Foi eleito deputado distrital e presidiu a Câmara Legislativa do DF no biênio 2005/2006, período que também assumiu a função de governador interino por várias vezes.

 


 

Maria de Lourdes Abadia (01/042006 a 31/12/2006)

 

De volta ao comando do Distrito Federal, desta vez por oito meses, teve como medidas relevantes melhorias urbanas, fiscalização de todas as feiras livres e permanentes da cidade, aumento de patrulhamento nas quadras do Plano Piloto, a dupla “Cosme e Damião” e inaugurou a Casa do Diabético de Planaltina.

 

Nesse período do seu governo também foi firmada uma parceria entre o Governo do Distrito Federal e Ministério da Cultura para a reconstrução da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, a Igreja da Vila Planalto, destruída por um incêndio em março de 2000. O santuário é tombado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1998.

 


 

José Roberto Arruda – (01/01/2007 a 31/12/2010)

 

Mineiro de Itajubá, José Roberto Arruda estudou e formou em Engenharia, vindo para Brasília aos 21 anos em 1975 para fazer estágio na Companhia Energética de Brasília (CEB). Um ano depois, aprovado em concurso público, assume o cargo de engenheiro da empresa. A carreira política teve início no governo Aimé Lamaison, como diretor da Novacap e em seguida da CEB.

 

No governo de José Aparecido foi Secretário de Modernização Administrativa e Informática do Ministério das Minas e Energia. No primeiro governo Roriz, entre 1988 e 1990, assumiu o Gabinete Civil do Governo do Distrito Federal. Logo depois assumiu a Secretaria de Obras do DF construindo a primeira etapa do Metrô local com 32 quilômetros.

 

De 1995 a 2001 foi eleito senador da república e deputado federal em 2002. Em 2006 foi eleito governador do Distrito Federal no primeiro turno. Entre suas principais ações estão a ampliação do Estádio Bezerrão, construção de 23 escolas e do Shopping Popular da Rodoferroviária, além do Hospital de Santa Maria e quatros viadutos na EPTG.

 


 

 

Paulo Octávio Alves Pereira – (Governador interino várias vezes de 2007 a 2010) 

 

Nascido em Lavras (MG), o empresário Paulo Octávio é formado em economia pela Universidade de Brasília (UnB), atuando no mercado imobiliário desde 1971. A carreira na política teve início em 1990, quando foi eleito o deputado federal mais votado daquele pleito com quase 40 mil votos. Em 1998 voltou a ser eleito o deputado mais votado com mais de 72 mil votos. Na Câmara teve importante papel na luta pelos interesses do Turismo em Brasília. Bandeira que abraçou e levou para o Senado, em 2002. É casado com Anna Christina Kubitschek Pereira, neta do fundador de Brasília Juscelino Kubitschek.


 

 

Wilson Lima (Governador interino entre 23 de fevereiro e 19 de abril)

 

Goiano de Ceres, Wilson Ferreira de Lima chegou em Brasília em 1968, fixando na cidade do Gama, onde se tornou empresário no ramo de supermercado. A estreia na política aconteceu em 1990, disputando uma vaga de deputado distrital pelo Partido do Solidarismo Libertador. Após outra frustrada tentativa em 1994, finalmente consegue se eleger em 1998 pelo PSD.

 

Tenta a reeleição em 2002, mas obtém a suplência. Exerce eventualmente o mandato até 11 de agosto de 2004, quando assume o mandato em definitivo em razão da cassação do mandato do deputado Carlos Xavier.

 

Em 2006 é novamente eleito Deputado Distrital, agora pelo Prona. Em 2010 assume a presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Em 2010, diante da crise política em que Brasília vivia, assume interinamente o governo do Distrito Federal.


 

Rogério Schumann Rosso – (19/04/2010 a 01/01/2011)

 

Formado em Direito pelo UniCeub, o carioca Rogério Rosso é especialista em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e em Direito Tributário também pelo Ceub. Trabalhou em empresas como a Caterpillar Inc. e Mercedes-Benz antes de ser diretor da Fiat em Brasília.

 

Durante o governo de Joaquim Roriz foi secretário de Desenvolvimento Econômico e também Administrador Regional de Ceilândia. Foi durante a sua gestão na cidade satélite que surgiu o Ceilambódromo, com a transferência do carnaval do Plano Piloto para Ceilândia. Durante o governo de José Roberto foi presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). Em 2006 se candidatou a deputado federal sem conseguir se eleger.

 


Agnelo Queiróz – (01/01/2011 a 31/12/2014)

 

Formado em medicina pela Universidade Federal da Bahia, o baiano Agnelo Queiroz mudou para Brasília em meados dos anos 80, onde deu os primeiros passos na carreira política atuando como presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes. Em 1990 se elege deputado distrital e quatro anos depois chega ao Congresso Nacional como deputado federal, se reelegendo em dois mandatos seguidos.

 

Durante o governo Lula ocupou o ministério do Esporte, se licenciando para disputar uma vaga no senado, perdendo a disputa para Joaquim Roriz. Em outubro de 2007 assume a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Em outubro de 2010 se elege governador do Distrito Federal.

 

Entre as medidas do seu governo estão a garantia do passe livre para os estudantes do Distrito Federal, beneficiando transporte gratuito para cerca de 165 estudantes. No seu governo foi construído o Estádio nacional Mané Garrincha.


 

Rodrigo Rollemberg – (01/01/2015 a 31/12/2018)

 

Rodrigo Rollemberg é formado em História pela Universidade de Brasília UnB, iniciando a atividade política no movimento estudantil, participando ativamente do processo de reconstrução da UNE. É filiado ao PSB, seu único partido, desde 1985.

 

Foi duas vezes deputado distrital (1995 a 1996 e de 1999 a 2002), secretário de Turismo (janeiro de 1996 a abril de 1998), candidato a governador (2002), secretário de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia (2004 a 2006), deputado federal (2007 a 2010) e senador (2011 a 2014). É o atual governador do Distrito Federal, eleito com 812.036 votos.

 

Também assumiu as pastas de Turismo, Lazer e Juventude, no governo Cristovam e Secretaria de C&T para Inclusão Social do MCT. è o 18º governador do Distrito Federal, desde 2015 no comando da capital do país.

 


 

 

IBANEIS ROCHA – (2019 PRESENTE)

 

Nascido em Brasília, Ibaneis Rocha Barros Junior (MDB) . Aos 47 anos, já presidiu a seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) de 2013 a 2015. Foi diretor do conselho federal e corregedor-geral da entidade.

Ibaneis é formado em direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), fez pós-graduação em Processo do Trabalho e Processo Civil e é mestrando em Gestão e Políticas Públicas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Em 1990, ele abriu o próprio escritório e se destacou como advogado de várias categorias do serviço público.

Ibaneis Rocha foi eleito governador do Distrito Federal em 2018, pelo MDB.

Arquivo Público do Distrito Federal - Governo do Distrito Federal

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