A saída de cena, aos 104 anos, de Oscar Niemeyer deixou todo mundo triste. Isso porque o poeta das curvas, dos traços singelos e leves queria ser eterno e quase conseguiu. De modo que é com pesar que o Arquivo Público do Distrito Federal e equipe lamenta a morte de um dos maiores gênios de nosso tempo, graças a sua monumental obra arquitetônica.
Brasília nasceu do sonho e pertinência de Juscelino Kubitschek, mas também da inspiração e projetos de Niemeyer. Onde quer que os nossos olhos mirem no horizonte dessa cidade, lá estará um prédio, uma construção, seja ela palácio, igreja, museu, enfim, concreto e sonho erguidos a partir dos seus traços simples, mas imponentes, modernos, ousados.
Ao rabiscar a prancheta com mãos leves, Niemeyer fez a arquitetura respirar, pensar, sonhar… Daí o forte caráter social, humano de seus projetos, todos eles destituídos de cercas, carregados de amplos espaços abertos, para que o povo tivesse livre acesso, transitasse livremente.
Arquiteto do povo, Niemeyer viverá para sempre nos corações de milhares de brasilienses e brasileiros.
Arquivo Público do Distrito Federal