Na última sexta-feira (04/06) e nesta segunda-feira (07/06), o acervo do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) foi mais uma vez fonte de informações para as empresas jornalísticas. Em entrevistas concedidas ao SBT e à TV Brasília, respectivamente, o Superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, foi o responsável por relatar histórias das Comissões Cruls.

O comitê, integrado por astrônomos, médicos, geólogos, farmacêuticos, botânicos, e militares, foi criado para explorar e demarcar, no Planalto Central, a área que receberia a futura capital da República. O grupo tinha como líder o engenheiro, astrônomo e diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro, o belga Louis Ferdinand Cruls, e partiu em junho de 1892 do Rio de Janeiro rumo ao coração do Brasil.

A ideia pioneira de interiorização da capital surgiu ainda na época do Brasil Colonial e veio do polêmico Marquês de Pombal, que vislumbrou a necessidade de proteger a sede do governo de possíveis ataques por mar. Entretanto, a concepção da iniciativa só foi possível graças ao processo de Proclamação da República em 1889.

Com a República, estava escrito, na Constituição de 1891, uma determinação de interiorizar a capital. “Fica pertencendo à União, no Planalto Central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura Capital Federal”.

Atualmente, as comissões, suas narrativas e objetivos são objetos de trabalho do professor Frederico Freitas, fato que foi o principal combustível para a elaboração das pautas pelos veículos de comunicação.

As Comissões Cruls já constituíram tema de exposição do site do ArPDF em abril deste ano. Além disso, o assunto também foi abordado pelo órgão público em 2017, no programa “Minuto da Memória Candanga”, na Cultura FM. Você pode conferir ambos materiais nos links abaixo!

Exposição das Comissões Cruls e Minuto da Memória Candanga – A Missão Cruls