Uma turma de 40 alunos de vários cursos da Universidade de Brasília que fazem a disciplina optativa, Oficina de Ensino de História – Lugares de Memória do DF, lecionada pelo professor Antônio Fávero Sobrinho, visitaram na manhã de hoje (20), a nova sede do Arquivo Público. O objetivo do encontro foi estimular o conhecimento dos alunos sobre o processo de guarda, preservação e divulgação da memória e história social e cultural do Distrito Federal.

“A ideia é permitir que não só alunos, mas educadores e profissionais diversos da UnB tenham uma interação com a história e memória do Distrito Federal para além dos livros e o Arquivo Público dá essa possibilidade”, comentou Fávero.

Durante a visita, os alunos tiveram oportunidade de ouvir palestras dos servidores da casa sobre o funcionamento e a rotina da instituição, além de um breve histórico sobre os fundos privados e públicos que fazem parte do acervo de milhões de documentos do ArPDF. Em visita guiada, o grupo também conheceu alguns artigos raros que ajudam a contar a história do Distrito Federal, entre eles, cadernetas que fizeram parte da Missão Cruls.

“É importante que pessoas que lidam com informação e conhecimento saibam que arquivos públicos, bibliotecas e museus, com pequenas diferenças, abordam o mesmo tema que é a questão da memória e da história”, observou o Coordenador de Arquivo Permanente do Arquivo Público, Marco Aurélio de Lemos Santos. “As pessoas antes de tudo, têm que ter preocupação com a história de sua família, com o lugar de onde veio”, incentivou o Diretor de Pesquisa, Difusão e Acesso do órgão, Elias Manoel da Silva.

Estudante do último semestre de Comunicação Social da UnB, Gisela Cintra destaca que visitas técnicas como essas ajudam a qualificar a formação acadêmica do aluno. Destaca que é preciso aprofundar o conhecimento sobre a história de Brasília além do Plano Piloto. “Foi bem legal porque tivemos uma amplitude maior da história do DF como um todo, não apenas de Brasília, mas as regiões chamadas satélites”, comentou.

Aluna do 7º semestre do curso de Letras e Inglês da UnB, Quézia Mattos ficou admirada com o acervo do Arquivo Público. “Foi a primeira vez que vi, não imaginava que era assim, tem muita coisa interessante para ver, um material ainda vivo, muita coisa antiga e ainda preservada”, constatou.